quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pedal interestadual São Paulo-SP à Paraty-RJ - Rota Real!!!

Não sei se conseguirei traduzir em palavras o que vivenciei nestes cinco dias de cicloturismo. A interação com  natureza, animais e paisagens nos deixam mais próximos de Deus, possamos refletir sobre o que somos e pra onde iremos.... e tudo isso nos mostra que.... nada!!! Nas fotos que irei postar aqui, não chegará a 2% da emoção que passamos, das imagens gravadas em minha mente... da experiencia de reduzir e viver no limite, tanto físico como mental. E isso nos mostra o quanto podemos ir além, ser o melhor, bater metas e enriquecer espiritualmente!!
Desta vez, Eu(Emerson), Paulo e Seu Geraldo, saímos de São Paulo com destino à Paraty, rompendo a fronteira interestadual novamente. Nosso planejamneto seria pedalarmos entre 100 à 120 km por dia, totalizando aproximadamente 310km, fazendo 3 paradas, que seriam nas cidades de Caçapava, Cunha e Paraty, percorrendo em sentido à famosa Estrada Real, a Rota Real. Na pesquisa que fiz para planejamento da viagem, não vi relatos sobre esse caminho de São Paulo até Paraty, existiam outras rotas pequenas, ou até mesmo relatos do caminho velho da Estrada Real que liga Diamantina à Paraty, mas nada, como o trecho que percorremos e consequentemente não sabíamos o que viria pela frente.
Na semana anterior em que iriamos sair, fiquei muito preocupado, pois estava com um grande desconforto no joelho devido uma leve torção, a dor estava me castigando e pensei que não iria conseguir me recuperar em tempo.... por indicação de um colega ortopedista, ele me deu um tensor de joelho e consegui ficar pronto para o pedal em tempo, no entanto fui viajar com o tensor como precaução. Arrumei o alforge, todas as roupas dry fit, para lavar durante o descanso, algumas barrinhas de cereal, garrafas cheias, bike regulada e lubrificada e.........
Bike preparada!! FUUUIIII
1°Dia
Saímos da minha casa na quinta-feira as 4:30, Zona Leste de São Paulo, pois ficava bem mais próximo da rodovia Ayrton Senna, o Paulo e Seu Geraldo são da zona sul, e não queríamos ver o caos do transito de São Paulo, fomos por dentro pedalando na Av. Sapopemba sentido Vila Formosa e a Av. Abel Ferreira, passando pelo Jd. Anália Franco, chegando assim na Av. Salim Farah Maluf que nos daria acesso à Marginal Tietê, sentido Corinthians, rodovia Ayrton Senna e Parque Ecológico do Tietê, até então pedalados somente 13km.
Lógicamente, parada obrigatória no Todo poderoso Corinthians
Depois fizemos uma parada no KM 30 da Ayrton Senna, onde comemos um chapado e um tomamos um cafézinho preto
O clima estava ameno, bom para o pedal



Saímos do posto em direção à rodovia Carvalho Pinto, nesta rodovia não há postos ou ponto de parada, é direto até o KM 94, no Frango Assado, chegando lá, nos deparamos com a reforma do restaurante e não tinha muita opção de alimentação, ainda bem que levamos bisnaguinhas com presunto e mussarela, foi o que nos sustentou até a saída 111 para Caçapava.

Saída 111 para Caçapava e Jambeiro
Chegando em Caçapava, local onde seria nossa primeira parada, percebemos que conseguiríamos chegar até Taubaté, e em comum acordo, pousaríamos na casa da irmã do Seu Geraldo, a dona Maria Alice e seu esposo Wolmer, local onde fomos muito bem acolhidos, que Deus abençoe essa família.
Chegada em Taubaté

A noite fui para o tanque lavar minha bermuda e camisa(as duas peças Dry-Fit), pois estava muito sujas e não levei muitas trocas de roupa para não pesar o alforge, e sabia que estaria seca para o outro dia, jantamos e zzzzzzzzzzzzzzz!!!!
Eu, Seu Geraldo, Paulo, Seu Womer e a Dona Maria Alice
Assim foi nosso 1° dia, percorrendo 148km até Taubaté, nenhum pneu furado sequer, graças à Deus.

2° Dia
Saímos de Taubaté, da casa da Dona Maria Alice e Wolmer, rumo à cidade de Cunha-SP, planejamos no dia anterior sair por volta das 6:30 da manhã, já que adiantamos o trecho em 20km, aproximadamente 1 hora na frente, mas....... o Paulo comentou que sonhou com chuva, o seu Geraldo e eu demos gargalhadas.... quando enfim levantamos, tomamos café e.......... chovendo.

Colocamos nossa capa de chuva(para o Paulo a nossa roupa nuclear), tivemos de proteger nossa bagagem e aquela barganha de horário foi literalmente por água abaixo e saímos às 7:45, na chuva. Incrível que, apenas Taubaté estava chovendo, pois logo à frente o asfalto já estava seco sem sinal de chuva, pedalamos direto até o km 81 da Dutra para comermos algo e chegarmos em Aparecida sem chuva, mas São Pedro deu uma trégua e acabou por fazer um sol bem tímido.




Tiramos algumas fotos e seguimos por dentro da cidade de Aparecida até Guaratingueta, local por onde iríamos ter acesso à Estrada Real, o caminho velho, tiramos muitas fotos do portal da cidade e da estátua de Frei Galvão, beatificado em 1998.


De Taubaté até o acesso para Cunha em Guaratingueta deu 46km, restavam 46km até a cidade de Cunha, até então tudo muuuuito sossegado, mas não sabíamos o que estaria pela frente dali em diante, levei impresso um mapa altimétrico da região e pra falar a verdade, sabíamos teoricamente da paulera, mas na prática..... foi castigante. 

Do momento em que entramos na Estrada Real sentido Cunha, foi só subida, tinham algumas poucas e curtas descidas e retas, mas era predominantemente subida. Alguns trechos não tinha acostamento, mas o transito era pequeno e sem muito perigo.
Antes do subidão, parada pro lanche e tubaína!!

                                             Subidão monstro
                                                        Visual após 17km de subida
E foram 28km de pura subida dos 46km percorridos de Guaratingueta até Cunha, muito difícil, o que tornou a viagem mais demorada e desgastante, porém o visual era gratificante.




Subiamos carregados, no máximo a 6km/h e no subidão de 16km, o cansaço era grande já, o Seu Geraldo foi pegar uma rabeira com um caminhão e tomou um rola, como eu e o Paulo estavamos na frente, tive de descer correndo pra ver o que tinha acontecido, ainda bem que foi só alguns ralados, e essa vai ser a dica aos cicloturistas, nunca façam isso, pois podem sofrer acidentes e arruinar o projeto da viagem, se não estiver aguentando, pare, descanse, empurre, mas nunca façam isso.
Seu Geraldo mostrando o ralado!! Ainda bem que Deus estava nos protegendo!

 Se um dia estiver passando uma carroça a cavalos, até vai, mas o caminhão dá um tranco muito forte e o rola é certo.... experiência própria.
 E seguindo em frente, na subida, vamos embora. Após aproximadamente 12 km de descida, outra subida, só que esta de 5 km, pra quem já está só o ''kissuco'', é ladeira!!
Marcador da Estrada Real


sabíamos que estavamos nos aproximando do limite de municipio de Guaratingueta e Cunha, mas ainda tinhamos outra subida a de 7 km.

Enfim, chegamos ao final de nossa segunda etapa, com aproximadamente 95km pedalados bem mais cruéis que os 148km do dia anterior. Estavamos exaustos, com dores musculares, pois o esforço foi muito grande. Chegamos em Cunha-SP, e fomos até a igreja da matriz esperar o Junior, que nos foi indicado pelo juiz Dr. Alexandre Malfatti. Fomos muito bem recebidos por ele e seus familiares, que nos deu guarida e recepção calorosa em seu sítio, que por sinal maravilhoso, um local de visão privilegiada para os mares de morros do Vale do Paraíba. Fica aqui nosso singelo agradecimento, que Deus ilumine e dê muita Paz e Saúde para todos que nos recepcionaram e se preocuparam com a gente em Cunha, obrigado mesmo de coração.
Leandro Junior, Seu Geraldo, Paulo e Eu
Agradeço ao Leandro Junior, Benedito e Familiares pelo carinho

Passamos no mercadinho compramos um macarrão massa caseira, carne moida e contra filet, eu fiquei na responsa do macarrão e o seu Geraldo na dos bifes, o Paulo era o cara que lavava a louça, comemos pra caramba e fomos dormir.

3° Dia

Tudo pronto, verificamos os parafusos do bagageiro, ajustamos os freios, regulei as marchas e.... pé no pedal!! Era prevista a saída às 09:30, pois restavam aproximadamente 50km, mas...... quem disse que as mexericas e as laranjas do sítio deixaram.... haha, fizemos a festa, tomamos café e comemos muita mexerica. 
                         Reparem que são 24 km de subida, com variação de 600m, depois......




Saímos por volta das 11:30 e tinhamos mais 50km pela frente aproximadamente e assim fomos, curtindo o visual, pois este trecho é o melhor.


 Logo na saída, uma subida e assim fomos barrancos subindo e subindo, com as pernas doloridas mas satisfeitos com tudo o que passamos até ali e o que estaria por vir seria melhor ainda, e não sabíamos.
O visual era inacreditavel, de uma lado mares de morros Vale do Paraíba e do outro cachoeira, mina d'água, araucarias, animais..... enfim....




Paramos em uma vendinha, no meio do caminho para comermos algo, pois já se passava das 13hs e ainda não tínhamos nos alimentado, comemos uns enroladinhos de presunto e queijo caseiro, refri e paçoca. Perguntei a um senhor, corintiano roxo, quantos kms restavam até a divisa e ele me respondeu que a divisa  seria juntamente com o termino do asfalto e que restavam 7km até lá, só que ele não disse que era de subida......

                                          Parada pra comer paçoca


E tome subida

Após 20km de subida, já estava enfim, no fim de nossa saga, restavam apenas 25km de descida e mais 5km de reta ao nível do mar até Paraty.


Foi quando avistamos a placa que informava o limite estadual SP-RJ, e que ali já estaríamos no estado do Rio de Janeiro. A emoção tomou conta, pois estávamos exaustos porém extremamente satisfeitos de chegar até ali, rompendo barreiras e os límites de nosso corpo.




Existia naquele pico, um reduto de japoneses, um local calmo e de belas paisagens, já sentíamos a presença do mar e o contagio de felicidade era iminente, faltavam ainda alguns kms, não sabíamos como era a descida, já que depois da placa acabava o asfalto, mas tínhamos as informações do povoado local e que disseram que deveríamos ter muito cuidado na descida, pois já era muito dificil, jipes e caminhonetes descem muito mal por ali, carros de passeio.... sem chance, não descem pela Estrada Real.
                                           Estrada Real - no RJ - Caminho Velho - terra

                                   Descendo a "escada para o céu'"! Ribanceira abaixo!!

Imitando a Marcia Prado??
Seu Geraldo e sua Magrela

Foram exatamente 10km de descida pela terra, foi difícil pois nossos pneus eram slick e finos, típico para asfalto. Tinhamos de utilizar pneu para trilha, cravados, mas fazer o que né... tinhamos de descer assim mesmo e o cuidado era mais do que redobrado, descemos em uma média de 8km/h pois o trecho não dava condições de correr, o piso cheio de pedra sabão e rochas grandes, exigiam da gente muita perícia na descida, tinha muita neblina e era muito difícil de enchergar de antemão o que viria à frente, meus disco de freios queimavam e as gotas de agua batiam nos rotores do freio a disco e sublimavam de tão quentes. Virando uma de suas inúmeras curvas perigosas, nos deparamos com um buteco no meio da descida, no meio do nada. Um buteco "alternativo" com incensos e...... chás!! Paramos, pois estava muuuuito frio, meus lábios rachando minha mão adormecidas pelo frio e devido à trepidação do caminho meus braços pareciam sem força. Pedi um cafezinho pra animar, e o dono do bar disse que aquilo era estimulante, e que poderia levar algo para relaxar quando chegassemos em Paraty, o agradeçi , o seu Geraldo pagou o café e continuamos.
Butequinho aconchegante
 Aos arredoredores do butequinho, a Estrada passava embaixo de uma pedra, parecia que ela iria cair, o visual era maravilhoso, paramos para algumas fotos.
Deste ponto até novamente o asfalto eram mais 1,5km, já tinhamos quase terminado à descida, quando chegamos no asfalto as médias subiram para 45km/h, com máximas de 62km/h pra mim, foi alucinante, deveria ter gravado de minha bike mas vacilei.
Começo do trecho de asfalto, ao fundo, o mar de Paraty
UFS
Terminamos de descer e encontramos uma ciclovia até o cruzamento da rodovia Rio-Santos, chegando em Paraty-RJ, até ali foram 299,43 km no ciclocomputador, já passavam das 16hs e tinhamos de encontrar uma pousada.


Pelo planejamento, iriamos ficar em uma pousada-camping na praia de Jabaquara, pois só eu tinha levado barraca, o Paulo e o seu Geraldo iriam ficar em pousada. Acabamos por encontrar uma pousada muito boa no centro de Paraty e foi em vão eu ter levado a barraca, estava muito cansado, a praia do Jabaquara naquela situação estava longe e pelo valor.... melhor a pousada mesmo. Ficamos na Pousada Tesouro - www.pousadadotesouro.com.br - Fomos muuuito bem recebidos pela Dona Lídia, uma pessoa com o coração enorme que nos acolheu e fez com que pudéssemos ficar e desfrutar de sua pousada, fez um preço bem camarada, promovendo a valorização do esporte. Este local está mais do que recomendado à todos os cicloturistas e motoqueiros que acompanham nosso blog. www.pousadatesouro.com.br tel: (24) 3371-2092 Paraty-RJ, ligar antes para a Dona Lídia e avisar que é de grupo cicloturistico ou mototurístico.

4° Dia
 Mesmo ainda cansados, acordamos às 6:30 para aproveitarmos o dia, arrumamos as nossas coisas, tomei uma ducha, lavei minhas roupas e fui tomar café na pousada às 8:00 em ponto. Quando vi a mesa, lotada de frutas, bolos(maravilha de bolo), pães, cafézinho preto muito bom, iorgutes..... enfim... um monte de coisa... arregacei. Comemos bem, demos uma volta em Paraty, tiramos fotos e fomos para Trindade, só que desta vez de bus... disseram que havia um subidão enorme e que era perigoso ir de bike, resolvemos ir de onibus mesmo, pagamos R$3,00 e 20 minutos depois estava em Trindade, conhecemos algumas praias: Praia do Meio, Cachadaço, Praia Brava, Cepinlho, Piscina.... enfim, estavamos ainda muito exautos e não tinhamos muito pique para conhecer muita coisa, além de que o mar estar revolto em ressaca e não estavamos afim de dar sorte ao azar. Ficamos por lá curtindo o sol e tomando umas geladas, menos o Seu Geraldo, que não bebe bebida alcoólica.

                                                           Ruas de Paraty-RJ
                                                  Eu e o Paulo - Praia do Meio - Trindade
                                                                Eu e Seu Geraldo
                                                               Praia do Cachadaço - Trindade


                                                    Acesso à praia do Cachadaço
O acesso à praia do Cachadaço se faz por uma trilha, e se tiver tomado umas e outras é melhor nem ir, pois o degraus são escorregadios. Trindade é um local que tem muito hippies, um local bem legal pra quem gosta de aventura e/ou descanso, existem praias calmas para lazer e praias para surfistas... fica a gosto.
Ressaca Brava do mar
Praia do Cachadaço - Trindade-RJ
Almoçamos em um quiosque-restaurante, pedimos uma Caldeirada de frutos do mar, era o que estávamos procurando após os Kms pedalados para recompor as energias. Retornamos já no fim da tarde para Paraty... estavamos quebrados. Fomos dar uma volta na noite de Paraty, os turistas já tinham ido embora e a cidade estava praticamente deserta, seguimos para a rodoviária comprar as passagens para São Paulo, estava na hora.... no guichê, existia um mau prestativo de um atendente, que nos disse que se não tivesse nota fiscal de nossas bikes e se não estivessem embaladas não embarcariam, a empresa até levaria, mas tinhamos de pagar R$31,00 até São José dos Campos.... ficamos preocupados, pois nesse momento não tinha nenhuma bicicletaria aberta, teríamos de esperar até o outro dia para procurarmos alguma aberta. Pensamos em ir pedalando até Ubatuba, para embarcarmos na viação Litorânea, pois esta empresa não tem bichisses..... , voltamos para a pousada tensos...  e fomos dormir.

5° Dia

Levantamos cedo, tomamos café e fomos encontrar uma bicicletaria, encontramos a Bike Show, quem nos atendeu foi a Rosana, uma moça muito simpática e prestativa, que nos orientou como fazer para embarcarmos as bikes no bus.... muito obrigado à Bike Show e a Rosana

Dali fomos em uma loja que vendia plasticos e compramos 3m² de plastico bolha para cada bike, deixamos a encomenda na loja e fomos para a praia de Jabaquara em Paraty, local em que passamos o restante da manhã

                                                 Praia do Jabaquara - Paraty-RJ

Estava na hora de irmos embora, tínhamos de voltar para pousada pois nossa diária estava vencendo e pegar nossos alforjes, nos despedimos da Sra. Lidia da Pousada Tesouro, e fomos almoçar em um restaurante lá pertinho... não sei se era a fome, mas a comida estava muito boa, chama-se restaurante e marmitex da Adriana, PF a R$ 8,00 recomendo, ao lado da Pousada Tesouro.
Hora do busão, tivemos de desmontar as bikes, só a roda dianteira, e embrulhamos as bikes.
Tirei algumas fotos do guichê para denunciar no blog a sacanagem que fizeram com a gente, fiquei com a nota da bike na mão e estava esperando alguém vir me pedir para mostrar.... só mostraria com a presença da polícia. Mas os caras nem pediram.... fiquei puto... um trabalhão pra nada... mas estavamos dentro do busão e com nossas bikes embaladas, a vantagem é que elas não riscam e até aprovei a medida de embalarmos as bikes.


Estávamos felizes, realizados por fazer tal empreitada.... e tudo que passamos faz parte do cicloturista, notamos que ainda nosso país, no quesito transporte, não está preparado para esse tipo de situação, tem muito nego querendo tirar vantagem.... principalmente de turistas em guichês de ônibus e avião, a Copa está chegando.
Só existe esta empresa.. sem concorrentes eles fazem o que quer...
Problema resolvido, fomos curtir a viagem de volta, fomos por Ubatuba e subimos a Rod.Tamoios até São José dos Campos, fizemos o caminho por baixo à beira mar, notamos que é bem mais fácil, sem muitas subidas, comparado pelo caminho de Guaratingueta e Cunha, a vontade de voltar está aflorada, e já decidimos... novembro estamos de volta à Paraty, só que agora, via beira mar, Ubatuba.... 
Bem... rotina normal novamente... me divertir trabalhando de dentista em meu consultório......
 O Cicloturista e Dentista - Odontologia Lacerda - rua Costa Barros, 956 - Vila Alpina
tel: 2917-3789 / 7981-4418 
Dr. Emerson Rodrigo Lacerda

Agradeço à Deus pela a oportunidade de viver intensamente, aos meus pais por me apoiar nestas doideiras, aos meus amigos e irmãos da adhocbikers pela oportunidade de estar sempre pedalando ao lado deles, à minha princesinha Bia por me compreender e apoiar em vária coisas que gosto de fazer, aos meu pacientes que deliram com minhas histórias cicloturísticas, à todos os cicloturistas de todo o Brasil, em especial ao Seu Waldson Gutierres, que com seu blog, nos deu um "gás" a mais para essa empreitada (http://pneunaestrada.blogspot.com/), enfim... à todos que acompanham nossas cicloviagens e promovem esta modalidade. Abraço à todos Emerson R. Lacerda email - emerson.lacerda@ig.com.br

Pedi ao o Paulo e ao Seu Geraldo para que fizessem seus agradecimentos:

Paulo: AGRADECIMENTOS email - paulo.andreon@yahoo.com.br

-EM PRIMEIRO LUGAR, AGRADECEMOS A DEUS, PELO DOM DA VIDA, DA SAUDE E DA PAZ;
-AOS NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS, QUE NOS INCENTIVARAM DIA-A-DIA, NOS APOIANDO NESTE PROJETO.
-À SRA. MARIA ALICE R. CUNHA E SR. WOLMER FRANCO CUNHA, QUE NOS ACOLHEU MAIS UMA VEZ EM SUA RESIDÊNCIA EM TAUBATÉ.
-AO SR. LEANDRO LENTOLA JR, E SUA FAMÍLIA, QUE NOS RECEBEU EM CUNHA - SP, E NOS ACOLHEU EM SUA RESIDÊNCIA, COM MUITA ATENÇÃO E CARINHO.
-AO SR. BENEDITO, DE CUNHA – SP, QUE SE COLOCOU A DISPOSIÇÃO PARA QUALQUER EVENTO QUE PRECISÁSSEMOS.
-EM ESPECIAL AO MM. JUIZ DE DIREITO DR. ALEXANDRE D. MALFATTI, QUE SE COLOCOU A DISPOSIÇÃO PARA NOS APOIAR ATRAVÉS DE SEUS AMIGOS DE CUNHA - SP, BENEDITO E LEANDRO JR.
-A SRA. LÍDIA, DA POUSADA DO TESOURO; EM PARATY, PELO ACOLHIMENTO E INCENTIVO A TODAS AS PESSOAS QUE PRATICAM ESPORTE, EM BUSCA DE MELHOR QUALIDADE DE VIDA.
-A SRA. ROSANA, DA LOJA BIKE SHOW, DE PARATY, QUE NOS ORIENTOU, QUANTO AO EMBARQUE DAS BICICLETAS, NO ÔNIBUS DA EMPRESA REUNIDAS PAULISTA, QUE PELA SUA BUROCRACIA, ESTAVA DIFICULTANDO O EMBARQUE DAS MESMAS.
-A TODOS OS MOTORISTAS QUE RESPEITAM A PREFERÊNCIA AOS CICLISTAS, TANTO NAS VIAS URBANAS, QUANTO NAS ESTRADAS.
-E A TODOS VOCÊS QUE ACESSAM NOSSO BLOG E NOS AJUDAM A LEVANTAR A BANDEIRA DO CICLOTURISMO NO BRASIL, NOSSO MUITO OBRIGADO DE CORAÇÃO, E ATÉ A PRÓXIMA CICLOVIAGEM.

Seu Geraldo: AGRADECIMENTOS email: jg-russo@hotmail.com

Em 1º lugar agradeço à Deus, por me dar saúde e disposição para realizar tamanho desafio, não são nada a menos que 300 km, sendo 40% de serra, contando com aclives acentuados de aproximadamente 6 km constantes, para um homem de 55 anos, não é nada fácil encarar e vencer tamanho desafio, mas tudo vale a pena. Quando me volto para 10 anos atrás e lembro que eu fumava 2 1/2(Carteiras) ou seja 50 cigarros dia e mau conseguia caminhar.... vale a pena, renuncie a qualquer dependência tabaco, álcool e outros você consegue  G Saúde.
Meus agradecimentos, a Alice e o Womer de Taubaté que nos acolherão pela 2ª vez, com muito carinho e alegria, agradeço tambem o pessoal de Cunha, Sr.Junior, seu filho, a senhora sua mãe e o Sr.Benedito que nos acolheram com muito carinho em vossa casa, meus agradecimentos a Dnª Lidia, da Pousada Tesouro, que os acolheu com muita simpatia , apoiando o nosso esporte favorecendo financeiramente nossa estadia em sua pousada,por sinal muito aconchegante ( Qdº for em Parati confira ) meus agradecimentos a Srtª Rosana, da bicicletaria Bike Show que nos orientou e ajudou a para podermos seguir viagem para SP.,  
Meus agradecimentos a minha família que me apoiam em minhas aventuras, meu filho, minhas filhas, minha querida esposa que sempre esteve do meu lado incondicionalmente sempre acreditando e me dando forças.

Abraço à todos e até o próximo pedal, se Deus quiser!!!

13 comentários:

  1. Que maravilha!!! Dizer o quê de um ciclotur tão recheado de belezas naturais, belas fotos e uma narrativa estonteante, que me prendeu do começo ao fim! Foi como se eu estivesse sentado naquele selim, sentindo toda aquela emoção.
    Parabéns ao trio!
    Ah, mas não se enganem! Pela Rio-Santos também há subidões enormes! Contudo, nenhum que possa impedir um grupo tão cheio de entusiasmo como vocês.
    Obrigado pela citação ao meu nome e Blog.
    Fiquem com Deus!
    Ainda pedalaremos juntos, se Deus quiser!
    Grande abraço!

    ResponderExcluir
  2. Legal a viagem Dr.
    Sonho em fazer uma cicloviagem, mais tem duas atenuantes que nao me deixam: Esposa e a mãe.
    Me vetam direto, mas quem sabe um dia eu nao consiga de tanto encher o saco???? kkkk
    Muito boa a trip de vcs, já estou seguindo o blog agora adorei a frase " quer ter prazer entre as pernas, compre uma bike..." será copiada e não paga os autorais ausdhausdhasudhasudahsduahsd
    Obrigado pela visita e bons pedais
    Aquele

    ResponderExcluir
  3. Waldson, muito obrigado por sua palavras, você é exemplo a ser seguido. A próxima vez, vou pela Rio-Santos, em novembro, mas vai ser uma pena por uma coisa.... não vou passar em Cunha-SP, que cidade maravilhosa... um povo maravilhoso acolhedor....!!! Nunca tinha ido lá, delícia de lugar!!!
    Daguvasco, muito obrigado por seguir nosso blog e toda frase postada é nossa(minha, tua...de todo mundo), é do vocabulário cicloturístico. Uma dica... põe a esposa e o filho pra pedalarem também... a minha pedala comigo. Esporte é saúde...
    Abraço à todos e bom pedal!!

    ResponderExcluir
  4. Cara é mais facil o curupira virar o pezinho pra frente do que minha mulher pedalar comigo.
    Tivemos varias brigas pois eu ficava forçando e ela nao curte, desisti, nao é dela isso, meu guri pedala, vira e mexe andamos junto mas a patroa nao curte e nao vou ficar forçando, ela liberando pros pedais ja ta de bom tamanho rs.
    Aquele

    ResponderExcluir
  5. Parabéns pessoal, viagem fantastica!!! Fiz esse trecho de Aparecida a Paraty no ano passado depois de completar o Caminho da Fé ( http://meupedal.blogspot.com/2010/07/caminho-da-fe-paraty-rj.html ), e realmente as subidas pra chegar em Cunha são absurdas, e pra melhorar um pouco... no dia seguinte já sai de Cunha subindo +600m até a divisa!!! mas é aquele naquele esquema "se for fácil, num tem graça!!!"

    Abraços

    ResponderExcluir
  6. Curti bastante seu pedal, ano passado fiz com minha amiga do Guarujá à Paraty pela Rio-Santos, e fomos presenteados em conhecer o dignissimo Waldson na estrada, obra do destino...! E o lance do ônibus em Paraty não queriam deixar colocar a bike inteira, mas com uma compania feminina eles relevaram e abriram uma brecha só daquela vez, rsrs!

    Já estou seguindo seu blog, segue o meu tb: http://underground-brasil.blogspot.com/

    E vamos continar nossas aventuras, Abraço!

    ResponderExcluir
  7. Olá!
    Encontrei com vocês uma vez que estavam indo para Bertioga. Eu estava com mais um colega, indo para Tremembé, com uma passada por Paraibuna. paramos no posto BR da Ayrton Senna em Itaquá...
    Se não me engano encontrei com vocês na Rota Marcia Prado ano passado.


    Enfim.
    Ótimo pedal esse de vocês. Se quiserem há outros caminhos para Paraty. Eu mesmo sei um que pega somente estradas de terra e passa por cidadezinhas muito interessantes do Vale do Paraíba.

    Nos "trombamos" pela estrada da vida.

    abraço e ótimos pedais.

    ResponderExcluir
  8. Loureiro e Erick estamos seguindo o blog de vocês também, obrigado por comentar e seguirem nosso blog de cicloturismo. Fabio, lembro sim, estavamos indo pra Bertioga, o post daquela viagem está aqui também, e da Rota Márcia Prado também... lembro de você lá na balsa, indo pra ilha do Bororé. Abraço à todos os cicloturistas que comentam e nos seguem. Até por aí...

    ResponderExcluir
  9. Opa, praticamente um vizinho!!! Sta Rosa do Viterbo foi o local do nosso 1º pernoite no Caminho da Fé... Quando vier pra cá, é só avisar que marcamos um pedal...

    abraços

    ResponderExcluir
  10. Boa terde!
    Adorei asw vossas pedaladas, lindas fotos e belos lugares para pedalar e que deixam uma pessoa com o espirito renovado.
    Um abraço desde Portugal

    ResponderExcluir
  11. Carlos Bernardo, é com incrível prazer que tenho, em pensar que, o blog está repercutindo tão longe. Onde eu posso mostrar belezas naturais de onde eu vivo. Espero um dia, estar por aí conhecendo seu país em cima de uma bike, pois sei da importância histórica e cultural de seu país além de belas paisagens também. Fico feliz pelo comentario, obrigado.

    ResponderExcluir
  12. vc passou pela rodovia Carvalho Pinto..
    moro na zona sul de São José dos Campos a rodovia passa a 3km de casa he he

    Essa subidinha de Guará até Cunha nós subimos de onibus e deu pra perceber que é tensa.

    Mas de Cunha a Paraty é muito bom pela estrada real, que é por terra.

    Muito loco o post.

    Abraços

    Alex

    ResponderExcluir
  13. Parabéns moçada pela bela e emocionante aventura!
    São relatos, fotos como o de vcs e de outros, não podendo esquecer o mestre (Waldson) Antigão, que me motivaram a comprar uma Bike (não é nenhuma Brastemp, mas chego la) e começar a pedalar pela região, e se Deus permitir no final de ano pretendo fazer a minha 1º ciclo viagem (Pindamonhangaba a Paraty, mas por Ubatuba).
    Mais uma vez Parabéns! E que Deus sempre guarde e abençoe todos os cicloturistas.
    Abraço.
    Elvandro Brito.

    ResponderExcluir