Domingão, Eu(Emerson) e o Igor partimos para mais um pedal, já que fazia algum tempo que eu não fazia um rolê de mais de 50km, programamos de irmos para Paranapiacaba, que da minha casa tem 41,5km de distância, somando a volta daria um total 83km.
Seguimos pela Av. Estado até o acesso para Av. Joao Ramalho, passamos por Mauá e Ribeirão PiresChegando em Rio Grande da Serra, paramos um pouco para tomarmos água e contemplarmos o visual, o dia começou um tanto frio, porém, o sol ainda tímido deu o ar da graça e iluminou nosso caminho e nos esquentou.
Devido ao tempo chuvoso durante toda a semana e feriado de Corpus Christie, a relva molhada exalava um odor magnifico, cheiro de mato é muito bom.
Seguimos pela entrada de acesso à Parte Baixa de Paranapiacaba, encontramos alguns "monstros" de ferrovia estacionados... incrível a engenharia empregada na montagem destas máquinas. Desde de criancinha, sou alucinado por trens, mais que isso, gosto dos caminhos que ele percorre, é sensacional.
Fui à Paranapiacaba já algumas vezes, mas nunca percorri pelo acesso à Parte Baixa, muito bonito e detém uma subidinha show de bola, que o Igor nem acreditou quando viu.
Chegamos à alguns trens abandonados, várias relíquias jogadas ao relento, se deteriorando pelas intempéries do local, já que Paranapiacaba é muito instável.. ao mesmo tempo que faz sol, em 5 minutos vem uma forte neblina em que não se vê à 5m de distância.
Visto esta máquina, à vapor, totalmente enferrujada, sim.. é o Locobreque. Esta máquina servia para parar a composição dos trens que iria descer para o litoral, ela engatava nos cabos e ia freando até chegar à Cubatão.
O "Locobreque" funcionava pela queima de carvão ou madeira numa fornalha, abastecida pelo foguista, que trabalhava ao lado do maquinista.
Podemos afirmar que quando o Locobreque subia a Serra do Mar ele empurrava os vagões, que ficavam na frente da máquina.Quando descia, ele segurava os vagões, que ficavam atrás da máquina. Como o trem não tinha marcha-ré, existia um sistema chamado popularmente de "viradouro", onde os funcionários mudavam o curso do trem, empurrando a máquina.
A foto abaixo mostra como era o trabalho do Locobreque, na desativada Funicular. A foto tirei de um site que fiz referência mais abaixo, quem curte trens, ótima dica.
Quem quiser ver mais fotos do Locobreque acesse esse link http://www.amantesdaferrovia.com.br/photo/locobreque-em-paranapiacaba-4/next?context=user fotos adicionadas ao site por Angelo de Oliveira Stojanov do acervo Leandro Oliveira, eu pirei nas fotos.
Viradouro dos trens. |
No Bar da Zilda, conheci o Canguru, campeão brasileiro de ciclismo. O cara pedala demais.
Estávamos comendo um lanche e curtindo um sol, de repente em 5minutos, a neblina tomou conta de Paranapiacaba, não enchergavamos mais nada, resolvemos ir embora.
O Igor à minha frente, resolvi tirar essa foto. Reparem a plaquinha à direita, essa "subidinha" é na Rua Alemanha, no Camilópolis. Estávamos perto de casa, restavam alguns metros e a meta estava alcançada. Graças à Deus, tudo deu certo e o pedal foi show.. sem nenhum pneu furado. Abraço à todos e até o próximo post. Obrigado por acompanharem os AdHocBikers, fiquem com Deus.
Muito show as fotos..
ResponderExcluirAgora sim deu vontade de conhecer Paranapiacaba..
graças as suas fotos
aqui em SJC o povo só quer saber de tirar fotos fazendo "hang loose" e esquece de mostrar as paisagens e os locais onde visitou.. he he
Parabéns pelo post
Abraços
Opa, Valeu Alex!!
ResponderExcluirParanapiacaba é fantástica.. vale a pena, muito bom!!!