Olá amigos que
acompanham este blog, meu nome é Paulo Andreon de Faria, já fiz algumas viagens
com os ADHOCBIKERS, mas desta vez tenho uma experiência diferente para falar a
vocês. Já faz algum tempo tenho pensado em
fazer uma viagem sozinho, mas me faltava um destino para isso, e no dia
11 de maio quando participei da reunião da liturgia em minha paróquia Nsa. Sra. Bom Conselho, foi
falado sobre a romaria à Aparecida por ocasião da festa da padroeira da
paróquia que seria no dia 26 de maio de 2013. Foi então que me veio a
inspiração para a viagem, passando por Aparecida dia 26 e seguindo rumo a
Barbacena-MG, já que na mesma semana haveria um feriado na quinta-feira dia 30
de maio (CORPUS CHRISTI). Então decidi fazer esta viagem que iniciaria no
sábado dia 25 e chegaria em Barbacena quinta-feira dia 30 de maio, mas para não
causar preocupações, achei melhor não avisar para ninguém exceto a Marilene
(esposa) e o Genésio (irmão).
Bom, Tudo
pronto, bagagem no alforge, barraca, saco de dormir, cobertor, colchonete,
isolante térmico, bike revisada, etc... chega o grande dia sexta-feira dia
24.05.13, já sai de casa para trabalhar com a bike carregada, depois de trabalhar
até 21.00 hs, passei a noite dormindo no sofá dentro da nossa sala, e la pelas
quatro e meia da madruga, sai rumo a Barbacena-MG.
Segui pela Av.
Celso Garcia, até a Penha e acessei logo a Marginal Tietê e Rod. Airton Senna,
onde logo no início passaram mais ou menos oito ciclistas que estavam indo para
Bertioga, me desejaram Boa Viagem e foram embora, pois estavam sem bagagem, e
logo andavam mais rápido, fiz a primeira parada no Posto Bandeirante BR, logo
após a balança, onde encontrei alguns ciclistas de São Bernardo do Campo, que
estavam indo para Aparecida, a maioria era speed, e perguntaram onde eu iria
com tanta bagagem, quando falei que iria para Minas Gerais, alguns ficaram meio
surpresos, com minha tamanha coragem, de fazer esta viagem sozinho. Logo, fiz
um lanche, tomei um café e segui viagem; a minha meta era fazer uma parada a
cada 20 km, e parei no km 53, 73 e no 94, onde tem o Frango assado, ali estava
lotado de motos custon e tinha também alguns daqueles ciclistas de São
Bernardo, aliás boa parte destes que passavam por mim na estrada e me desejavam
boa viagem, vieram também alguns motociclistas conversarem comigo a respeito da
viagem. É isso aí, descansei um pouco e segui para o meu destino do primeiro
dia, que seria cidade de Caçapava, onde cheguei por volta de 13.15h, procurei
logo um local para almoçar, e assim que almocei, fui descansar um pouco, deitei-me na calçada mesmo, sob uma boa
sombra, era uma vila militar e havia vários soldados do exército em cada
esquina, ali fiquei até as 15.00 h, e resolvi segui para Taubaté, por que
estava cedo ainda e me adiantaria a viagem para o domingo, e assim que cheguei
la procurei uma pousada para descansar bem próximo a Via Dutra, para não perder
tempo no domingo, já que sairia as 05.30 h. Na pousada fiz um macarrão e um
cafezinho antes de dormir, e assim foi o primeiro dia de viagem, com 146,.64 km
de pedal + 23,02 de casa até o TJSP, somando 169,66 km.
No domingo
(27.05.13) acordei por volta de 04.15 h, fiz café e tomei com pão e biscoito,
arrumei minhas coisas, tomei um banho e como previsto as 05.20 h saí rumo a Aparecida
para encontrar o pessoal da minha paróquia Nsa. Sra. Bom Conselho, Diocese de Campo Limpo, que
estavam em romaria para comemorar o dia da nossa padroeira, fiz apenas uma
parada, e 07.34h estava cruzando a Via Dutra no sentido da Basílica, onde
procurei um lugar seguro para guardar a bike, pois queria participar da missa
com os paroquianos romeiros, que seria as 10 h. mas como não encontrei liguei
para Antonio e a Cris, para encontrar com eles em frente a Basílica, enquanto
isso entrei na Basílica para fazer uma oração e pedir a benção da nossa Mãe
Aparecida, e quando sai encontrei os dois, expliquei que não consegui um local
seguro para guardar a bike e não iria ficar para a missa, e resolvi seguir até
Cachoeira Paulista, logo na saída um garoto me abordou e perguntou se eu estava
viajando de bike, disse a ele que sim e
falei o meu destino, ele achou bacana e me desejou boa viagem, também um senhor
simpático com sua esposa veio conversar comigo, era o Sr. Anísio Valin de
Joinvile-SC, é um ciclista que curti viajar, e logo perguntei a ele sobre o
vale europeu, e me falou que é bem legal, peguei o contato dele e segui viagem,
desta vez não pela Via Dutra, mas passei por Guaratinguetá, Lorena, Canas onde
tomei um isotônico, e liguei para o Gê, para dar um boletim da viagem, e falei
da ciclovia que havia na estrada entre Lorena e Cachoeira Paulista, bem bacana
por sinal. As 11.15h. cheguei a Cachoeira onde almocei pelo centro mesmo e
segui para a chácara da Canção Nova, onde montei minha barraca, tomei banho,
lavei algumas roupas e descansei até 14.50 h. e fui na missa as 15 h. celebrada
por Dom Raimundo Damasceno, era o encerramento do congresso mariano nacional,
que estava acontecendo ali, e após a missa tomei um café com leite e um
pãozinho na chapa, comprei alguns docinhos, e na livraria comprei um livro do saudoso Pe. Léo, “Buscai as Coisas
do Alto”, que me acompanhou durante a viagem, toda a noite lia um pouco antes
de dormir. Neste dia antes de dormi, dei umas volta de bike pela chácara para
fazer alguns ajustes de cambio e freio, e depois fui dormir, ao som do violão
de um grupo que estava rezando o terço e cantando músicas em louvor a Nossa
Senhora, muito bom, assim encerra-se o segundo dia com mais 75,49 km pedalados.
Na segunda-feira foi o dia mais intenso da viagem,
acordei cedo, 04.30 h, dobrei a minha “cama”, (saco de dormir, cobertor,
isolante térmico, colchonete e barraca), carreguei tudo na bike, e fui tomar
café na lanchonete da Canção Nova, que abre as 06 h, logo fiz minha oração e
peguei a estrada, segui por uma estrada de terra, margeando o rio Paraíba até a
divisa com Cruzeiro onde atravessei a ponte e parei na polícia rodoviária para
abastecer-me de água, e logo atravessei a pista e segui por uma estrada bem
tranquila, que me levaria a Rod. Dr. Avelino Junior, e posteriormente Rod. MG
158. Essa estrada vai um bom tempo margeando um riozinho que desce a serra
sentido do rio Paraiba. Assim que acessei a Rod. Avelino Junior, parei e fiz
uns 20 min. de descanso seguido de bom alongamento preparando-me para a subida
da serra da Mantiqueira, que no total somaram 12 km só de subida sem refresco
e, muito vento durante a subida, que por duas vezes me desequilibrei por causa
da ventania, foram 1.40h de subida, graças a Deus, consegui subi bem fazendo
duas paradas para alongamento, quando cheguei lá no alto, fiz algumas fotos,
mas infelizmente deu problema no chip da máquina. Bom vencido mais este trecho
segui viagem, neste trecho não tem acostamento, mas aproveitei bem as descidas
e logo avistei a cidade de Passa Quatro. Onde parei para tomar um caldo de cana
na beira da estrada.
. Assim que continuei a viagem, vi uma caneta no acostamento e parei para pega-la, mais adiante conto como ela foi útil para mim, apesar de não estar escrevendo, e segui com subidas leves, curvas acentuadas e logo passei por Itanhandu e cheguei a BR 354 em Capivari, onde parei à beira da estrada para tomar um isotônico e descansar um pouco, pois faltava pouco para chegar em Pouso Alto, local que segundo o meu planejamento iria passar a noite, mas quando cheguei lá procurei um local para almoçar e quando estava fazendo o pedido, olhei no relógio e eram 12.45 h, achei muito cedo para pernoitar ali, assim que almocei resolvi tocar até Caxambu, mais 34 Km e mais duas serras, avaliei o meu estado físico e achei que dava para chegar bem, e segui por mais uns 12 km, quando começou umas gotas de chuva, e logo esta apertou, tive que parar e tirar a calça e a blusa e proteger para não molhar, coloquei a capa de chuva e segui subindo a serra de Caxambu, o visual da serra era maravilhoso, vendo a chuva cair sobre a vegetação verdinha da serra, e como a subida era lenta, deu para contemplar bem o visual, inesquecível. Logo veio a descida e rapidamente cheguei ao primeiro acesso a Caxambu que me levaria diretamente ao centro da cidade onde parei para perguntar sobre pousada, e o vigilante do Banco do Brasil me indicou uma, ali perto no centro mesmo, olhei no relógio e eram 16.15 h passei no Banco Itau, e fui para a pousada, onde a senhora me recebeu em um local e a pousada era em outra rua em frente, mas tudo muito limpinho e objetivo, na verdade um Hostel, com banheiro e cozinha coletivos, tomei uma banho pendurei a capa na porta do quarto para secar e deitei um pouco, e a chuva não parava, e acabei dormido, quando acordei eram 20.30 h, levantei, já não chovia mais, troquei de roupa e fui ao mercado comprar comida pra noite e café da manha do outro dia. Agora sim, alimentado liguei a TV, ouvi algumas notícias locais e peguei no sono novamente, e assim encerra-se o terceiro dia da viagem com 107,71 km rodados.
Terça feira 28
de maio, acordei e logo abri cortina pra ver se chovia, mas graças a Deus, não,
mas o tempo estava bem fechado com uma neblina bem intensa, tomei café arrumei
a bagagem e fui chamar a senhora dona da pousada para abrir o portão e pegar
minha bike, e tudo pronto, perguntei o melhor caminho sentido Juiz de Fora e
segui, agora pela BR 267, fazia muito frio e muita neblina, neste dia meu
destino era a cidade de Minduri. Quando
cheguei em Cruzilia, mais ou menos 8.40h, parei na primeira padaria que
vi, e tomei um café, pois havia ainda dois lanches guardados no alforge,
comprei uma garrafa de agua descansei um pouco, fiz umas caminhadas por ali
mesmo, e respondi a algumas perguntas do moradores locais, que viam a bike
carregada e vinha conversar comigo, e neste meio tempo o sol apareceu, e logo
tirei a calça e a blusa, e fui subindo devagar pela cidade, devido ao
calçamento de concreto das ruas, bem ruim para pedalar, assim que que cheguei
no asfalto fiz uma estratégia de parar duas vezes, a cada 11 km, pois faltavam
34 km até Minduri, mas estava tão bom pedalar sob aquele sol matinal, que
quando percebi já estava chegando em Minduri, sem fazer nenhuma parada, nem
para beber água, e quando olhei no relógio eram 10. 56h. Parei no hotel e
restaurante do Macarrão, e resolvi almoçar ali mesmo, só que antes descansei um
pouco, pois estava muito suado. Logo que
almocei, deitei-me no banco da praça do outro lado da rua e tirei um belo
cochilo até as 13 h, quando resolvi segui viagem para São Vicente de Minas, 23
km a frente, e trecho sem muitas subidas, bem tranquilo por sinal, e as 14.15h.
cheguei e fui logo procurando um hotel para me instalar, deixei quase tudo no
alforge, só peguei mesmo o que iria usar, para não atrasar a saída no outro
dia, tomei um banho, troquei de roupa e fui dar uma voltinha a pé pela cidade, fui até a igreja Matriz, passei no mercado
para comprar suprimentos e, quando saí
do mercado veio uma chuva bem forte acompanhada de ventos, esperei a chuva
diminuir e dei uma corrida até o hotel, onde fiquei descansando, pois a
temperatura caiu bastante por causa da chuva. A noite fiz minha janta no quarto
mesmo, tomei um cafezinho, liguei a TV para assisti ao Jornal e depois fui
dormir, encerrando-se assim o quarto dia da viagem, com 83,81 km pedalados.
Bem, quarta-feira 29 de maio, acordei cedo novamente,
dia frio, tomei café, comi umas bananas com cereais, arrumei a bagagem e pé no
pedal, para esse que seria o ultimo dia da viagem. Saindo de São Vicente de
Minas, logo que peguei a estrada parei para vesti uma blusa, porque estava bem
frio, o trecho estava muito bom apesar de o asfalto estar molhado, a fumaça do
fogão a lenha das poucas casas que via pelo caminho encravadas no pé dos morros
se misturavam com as nuvens denssas da neblina que encobriam as montanhas, dava
até pra sentir no imaginário o gostinho do café dentro das casas ao som de uma
moda de viola vindo do radinho que as vezes não tem uma boa sintonia, mas
também nem precisa de sintonia, perto do som do campo, quero dizer, dos
pássaros, das galinhas, dos patos, dos bois, cavalos etc..!!! que maravilha de
visual, incrível, e dentro deste contexto eu ficava pensando comigo mesmo, “é
muita pretensão minha querer chegar em Barbacena ainda hoje”, vou curtir ao
máximo esta natureza, pedalando devagar para não sofrer nenhuma contusão, e
assim fui chegando, bem ao longe ouvia o barulho de um trem, e procurei me
apressar para achar um ponto bem visível da linha férrea para fazer uma foto com
o trem e a bike, pois são duas coisas que admiro, e logo alcançei um lugar
bacana, e quando o trem passou consegui fazer a foto, eram em torno de dez
locomotivas sem vagões. Bem, continuando, logo avistei uma cidadezinha no alto,
era Madre de Deus de Minas, já me sentia em casa, parei no entroncamento de São
João Del Rei, Belo Horizonte e Piedade do Rio Grande, tive que desamarrar a
sapatilha e descalçar o pé direito, a sapatilha ficou presa no pedal, e
precisei da chave de fenda para soltá-la, quando fui ver, o parafuso que prende
o taquinho estava solto, foi só fazer o reaperto, lubrificar as molas do pedal
para ficar mais macio e tudo resolvido, agora são mais 19 km até Piedade do Rio
Grande, e neste trecho observei várias vezes um tucano que com seu vôo
desengonçado, parecia me acompanhar por algum tempo, e assim fui pedalando, e
rapidamente cheguei a cidade, havia uma movimentação grande de pessoas
circulando pela praça central e muitas barracas de madeira montadas nas ruas,
era a festa de Nossa Senhora da Piedade, parei em uma padaria para tomar café e
olhei no relógio, eram 10.34h, vi que estava bem adiantado, pouco antes de
partir pedi uma garrafa pet de 2 litros
de agua, da torneira mesmo, não era para beber, e sim para eu levar
prevenindo-me, porque sabia que a frente enfrentaria um trecho de 15 km de
terra, e como choveu dois dias antes, poderia ter lama na estrada.
Tomei o café passei pela igreja Matriz para fazer umas
fotos e as 11 h segui viagem, logo na saída da cidade, uma descida enorme antecedia
também uma grande subida bem íngreme mas nem tão longa, deu para romper bem; as
pessoas que estavam sentadas à beira da calçada ficaram olhando para ver se eu
conseguiria subir, até me indicaram
outro caminho sem subidas, mas foi tranquilo, acho que o pior ainda estava por
vir e veio, a estrada de terra. No início terra batida, e muitos cascos de
tartaruga, bem ruim para pedalar, mas fui bem pelo cantinho que era melhor, o
chão estava mais liso e firme; a velocidade diminuiu bastante, alguns lugares
com poças d’água, pequenos trechos com lama, mas tudo bem deu para romper
tranquilo. Quando faltavam apenas 2 km para chegar no asfalto novamente a coisa
ficou feia, vi bem longe um caminhão todo inclinado, parecia ter tombado, mas
quando cheguei próximo, havia também um trator, e percebi que o caminhão estava
atolado no barro que a essa altura já tomava toda a pista, achei que não daria pra passar, mas
fui tocando, conversei com o pessoal que
ali estava, e eles me disseram que até chegar ao asfalto estava daquele jeito.
Pensei comigo, se for assim dá pra passar, e desejei-lhes boa sorte, e quando
andei mais um pouco dei de cara com outro caminhão tentando passar no barro,
este já estava atravessado na pista escorregando em minha direção, foi um
momento tenso da viagem, e logo desci da bike e procurei um local mais seguro
para me proteger, e passado o susto continuei pedalando naquele barro, que a
cada curva piorava; a esta altura já conseguia avistar o asfalto, quando um
carro passou por mim e buzinou, momento que desequilibrei e coloquei o pé no
chão para não cair, e resolvi empurrar a bike, faltava menos de 100 metros para
alcançar o asfalto no trevo de acesso a Santana do Garambéu.
. Quando parei
e olhei a bike, era barro puro nos pneus, freios e corrente, então peguei uma
pedrinha e começei a limpá-la, foi quando lembrei daquela caneta que peguei lá
perto de Itanhandu, usei-a para tirar o barro da corrente e freios, e a água
que peguei em Piedade do Rio Grande, também me foi útil para terminar a
limpeza. E tudo limpo, segui para Ibertioga, faltavam 14 km, e as 14 h. cheguei
na cidade, não havia mais nenhum restaurante aberto, e a fome apertava, pedi
informações sobre algun restaurante por ali, e me indicaram a Pousada Pouso
Alegre, da Dona Regina (DIDI), que logo
se prontificou a preparar um almoço para mim, fui muito bem recebido lá, até me
ofereceu o sofá para eu descansar um pouco, agradeci e falei que iria procurar
um posto para melhorar a limpeza da bike, disse a ela que se não conseguisse
iria voltar e pousar lá e seguir viagem na quinta-feira pela manhã, mas no
posto consegui limpar bem a bike e resolvi seguir viagem e chegar em Barbacena,
faltavam 40 km, fiz a programação de parar 10 min; a cada 15 km, e deu tudo
certo, parei em Ponto Chique e Campolide, onde liguei para o Alaor, e pedi a
ele que me esperasse na Praça dos Andradas em frente a Matriz de Nsa. Sra. Da
Piedade, em mais ou menos 40 mim, porque eu precisava gravar um vídeo de
agradecimento às pessoas que direta ou indiretamente me apoiaram e colaboraram
comigo, e deu tudo certo, cheguei exatamente às 18 h, com 130,65 km pedalados
neste dia. Ao chegar no centro fui recebido pelo meu cunhado Alaor, minha sobrinha Karina e minha afilhada Aline,
em casa me aguardavam os sobrinhos Luan, João Felipe, Isabela, Miguel, as cunhadas, Raquel e Romina, os cunhados
Valter, Victor, Cleomar e o sogro e sogra, Sr. Pedro e Dona Ercília, foi muito
gratificante pra mim esta viagem, fiz um verdadeiro retiro, uma verdadeira
reflexão sobre a vida, trabalho, família, saúde; e percebi que podemos superar
as dificuldades da vida, quando contemplamos
a natureza, que é a obra mais completa do Criador, e percebemos que
nossos problemas são minúsculos diante de tanta beleza.
Quero
agradecer a Deus, pela saúde, trabalho e paz que eu tenho a cada dia, a minha
esposa Marilene, que me apoia nestas aventuras, aos meus familiares e amigos, que
estão sempre me incentivando e aos que me acompanham, Genésio, Josi, Bia,
Emersom, Geraldo Russo, Davi, Fran; Agradeço também à todos os motoristas que
me respeitaram na estrada, quero destacar os da Viação Cidade do Aço, no trecho
entre Cruzeiro e Caxambu, e todos que colaboraram com algum tipo de dica ou
informação útil, etc...É isso aí pessoal, fiquem todos com Deus, e recebam a Paz
de Cristo e o Amor de Maria, Mãe de Jesus e Nossa Mãe, até a próxima
cicloviagem, e pé no pedal !!!!
Fala paulo..belezinha?
ResponderExcluirRapaz sou aquele menino q resolveu te acompanhar vc na sua bike estrada e eu na minha mtb....quase infartei rs..mais valeu apena....pois nessa noite fria q esta (eu no serviço, justo hoje tinha q esta na parte da noite)...mais lendo todo seu roteiro da viagem...me senti como se tivesse ido junto ....ate esqueci do frio. Rs.
Parabéns xará....vc é um sujeito de coragem....que Deus te abençoe por muitos anos de vida cheio de paz,saúde e muiyo pedal..e claro contando com apoio da familia sempre.
Saiba que se existir inveja boa. É oque estou sentido agora do amigo. Olhando pra essas fotos e imaginando o sabor do cafezinho feito no fogão a lenha. Rs.
Que Deus continue abençoando o amigo.
Abs xará.