domingo, 30 de junho de 2013

Pedal Solo de São Paulo à Barbacena - por Paulo Andreon de Faria

Olá amigos que acompanham este blog, meu nome é Paulo Andreon de Faria, já fiz algumas viagens com os ADHOCBIKERS, mas desta vez tenho uma experiência diferente para falar a vocês. Já faz algum tempo tenho pensado em  fazer uma viagem sozinho, mas me faltava um destino para isso, e no dia 11 de maio quando participei da reunião da liturgia em  minha paróquia Nsa. Sra. Bom Conselho, foi falado sobre a romaria à Aparecida por ocasião da festa da padroeira da paróquia que seria no dia 26 de maio de 2013. Foi então que me veio a inspiração para a viagem, passando por Aparecida dia 26 e seguindo rumo a Barbacena-MG, já que na mesma semana haveria um feriado na quinta-feira dia 30 de maio (CORPUS CHRISTI). Então decidi fazer esta viagem que iniciaria no sábado dia 25 e chegaria em Barbacena quinta-feira dia 30 de maio, mas para não causar preocupações, achei melhor não avisar para ninguém exceto a Marilene (esposa) e o Genésio (irmão).
Bom, Tudo pronto, bagagem no alforge, barraca, saco de dormir, cobertor, colchonete, isolante térmico, bike revisada, etc... chega o grande dia sexta-feira dia 24.05.13, já sai de casa para trabalhar com a bike carregada, depois de trabalhar até 21.00 hs, passei a noite dormindo no sofá dentro da nossa sala, e la pelas quatro e meia da madruga, sai rumo a Barbacena-MG.
Segui pela Av. Celso Garcia, até a Penha e acessei logo a Marginal Tietê e Rod. Airton Senna, onde logo no início passaram mais ou menos oito ciclistas que estavam indo para Bertioga, me desejaram Boa Viagem e foram embora, pois estavam sem bagagem, e logo andavam mais rápido, fiz a primeira parada no Posto Bandeirante BR, logo após a balança, onde encontrei alguns ciclistas de São Bernardo do Campo, que estavam indo para Aparecida, a maioria era speed, e perguntaram onde eu iria com tanta bagagem, quando falei que iria para Minas Gerais, alguns ficaram meio surpresos, com minha tamanha coragem, de fazer esta viagem sozinho. Logo, fiz um lanche, tomei um café e segui viagem; a minha meta era fazer uma parada a cada 20 km, e parei no km 53, 73 e no 94, onde tem o Frango assado, ali estava lotado de motos custon e tinha também alguns daqueles ciclistas de São Bernardo, aliás boa parte destes que passavam por mim na estrada e me desejavam boa viagem, vieram também alguns motociclistas conversarem comigo a respeito da viagem. É isso aí, descansei um pouco e segui para o meu destino do primeiro dia, que seria cidade de Caçapava, onde cheguei por volta de 13.15h, procurei logo um local para almoçar, e assim que almocei, fui descansar um pouco,  deitei-me na calçada mesmo, sob uma boa sombra, era uma vila militar e havia vários soldados do exército em cada esquina, ali fiquei até as 15.00 h, e resolvi segui para Taubaté, por que estava cedo ainda e me adiantaria a viagem para o domingo, e assim que cheguei la procurei uma pousada para descansar bem próximo a Via Dutra, para não perder tempo no domingo, já que sairia as 05.30 h. Na pousada fiz um macarrão e um cafezinho antes de dormir, e assim foi o primeiro dia de viagem, com 146,.64 km de pedal + 23,02 de casa até o TJSP, somando 169,66 km.



No domingo (27.05.13) acordei por volta de 04.15 h, fiz café e tomei com pão e biscoito, arrumei minhas coisas, tomei um banho e como previsto as 05.20 h saí rumo a Aparecida para encontrar o pessoal da minha paróquia Nsa.  Sra. Bom Conselho, Diocese de Campo Limpo, que estavam em romaria para comemorar o dia da nossa padroeira, fiz apenas uma parada, e 07.34h estava cruzando a Via Dutra no sentido da Basílica, onde procurei um lugar seguro para guardar a bike, pois queria participar da missa com os paroquianos romeiros, que seria as 10 h. mas como não encontrei liguei para Antonio e a Cris, para encontrar com eles em frente a Basílica, enquanto isso entrei na Basílica para fazer uma oração e pedir a benção da nossa Mãe Aparecida, e quando sai encontrei os dois, expliquei que não consegui um local seguro para guardar a bike e não iria ficar para a missa, e resolvi seguir até Cachoeira Paulista, logo na saída um garoto me abordou e perguntou se eu estava viajando de bike, disse a ele que sim  e falei o meu destino, ele achou bacana e me desejou boa viagem, também um senhor simpático com sua esposa veio conversar comigo, era o Sr. Anísio Valin de Joinvile-SC, é um ciclista que curti viajar, e logo perguntei a ele sobre o vale europeu, e me falou que é bem legal, peguei o contato dele e segui viagem, desta vez não pela Via Dutra, mas passei por Guaratinguetá, Lorena, Canas onde tomei um isotônico, e liguei para o Gê, para dar um boletim da viagem, e falei da ciclovia que havia na estrada entre Lorena e Cachoeira Paulista, bem bacana por sinal. As 11.15h. cheguei a Cachoeira onde almocei pelo centro mesmo e segui para a chácara da Canção Nova, onde montei minha barraca, tomei banho, lavei algumas roupas e descansei até 14.50 h. e fui na missa as 15 h. celebrada por Dom Raimundo Damasceno, era o encerramento do congresso mariano nacional, que estava acontecendo ali, e após a missa tomei um café com leite e um pãozinho na chapa, comprei alguns docinhos, e na livraria comprei um  livro do saudoso Pe. Léo, “Buscai as Coisas do Alto”, que me acompanhou durante a viagem, toda a noite lia um pouco antes de dormir. Neste dia antes de dormi, dei umas volta de bike pela chácara para fazer alguns ajustes de cambio e freio, e depois fui dormir, ao som do violão de um grupo que estava rezando o terço e cantando músicas em louvor a Nossa Senhora, muito bom, assim encerra-se o segundo dia com mais 75,49 km pedalados.












Na segunda-feira foi o dia mais intenso da viagem, acordei cedo, 04.30 h, dobrei a minha “cama”, (saco de dormir, cobertor, isolante térmico, colchonete e barraca), carreguei tudo na bike, e fui tomar café na lanchonete da Canção Nova, que abre as 06 h, logo fiz minha oração e peguei a estrada, segui por uma estrada de terra, margeando o rio Paraíba até a divisa com Cruzeiro onde atravessei a ponte e parei na polícia rodoviária para abastecer-me de água, e logo atravessei a pista e segui por uma estrada bem tranquila, que me levaria a Rod. Dr. Avelino Junior, e posteriormente Rod. MG 158. Essa estrada vai um bom tempo margeando um riozinho que desce a serra sentido do rio Paraiba. Assim que acessei a Rod. Avelino Junior, parei e fiz uns 20 min. de descanso seguido de bom alongamento preparando-me para a subida da serra da Mantiqueira, que no total somaram 12 km só de subida sem refresco e, muito vento durante a subida, que por duas vezes me desequilibrei por causa da ventania, foram 1.40h de subida, graças a Deus, consegui subi bem fazendo duas paradas para alongamento, quando cheguei lá no alto, fiz algumas fotos, mas infelizmente deu problema no chip da máquina. Bom vencido mais este trecho segui viagem, neste trecho não tem acostamento, mas aproveitei bem as descidas e logo avistei a cidade de Passa Quatro. Onde parei para tomar um caldo de cana na beira da estrada. 





. Assim que continuei a viagem, vi uma caneta no acostamento e parei para pega-la, mais adiante conto como ela foi útil para mim, apesar de não estar escrevendo, e segui com subidas leves, curvas acentuadas e logo passei por Itanhandu e cheguei a BR 354 em Capivari, onde parei à beira da estrada para tomar um isotônico e descansar um pouco, pois faltava pouco para chegar em Pouso Alto, local que segundo o meu planejamento iria passar a noite, mas quando cheguei lá procurei um local para almoçar e quando estava fazendo o pedido, olhei no relógio e eram 12.45 h, achei muito cedo para pernoitar ali, assim que almocei resolvi tocar até Caxambu, mais 34 Km e mais duas serras, avaliei o meu estado físico e achei que dava para chegar  bem, e segui por mais uns 12 km, quando começou umas gotas de chuva, e logo esta apertou, tive que parar e tirar a calça e a blusa e proteger para não molhar, coloquei a capa de chuva e segui subindo a serra de Caxambu, o visual da serra era maravilhoso, vendo a chuva cair sobre a vegetação verdinha da serra, e como a subida era lenta, deu para contemplar bem o visual, inesquecível. Logo veio a descida e rapidamente cheguei ao primeiro acesso a Caxambu que me levaria diretamente ao centro da cidade onde parei para perguntar sobre pousada, e o vigilante do Banco do Brasil me indicou uma, ali perto no centro mesmo, olhei no relógio e eram 16.15 h passei no Banco Itau, e fui para a pousada, onde a senhora me recebeu em um local e a pousada era em outra rua em frente, mas tudo muito limpinho e objetivo, na verdade um Hostel, com banheiro e cozinha coletivos, tomei uma banho pendurei a capa na porta do quarto para secar e deitei um pouco, e a chuva não parava, e acabei dormido, quando acordei eram  20.30 h, levantei, já não chovia mais, troquei de roupa e fui ao mercado comprar comida pra noite e café da manha do outro dia. Agora sim, alimentado liguei a TV, ouvi algumas notícias locais e peguei no sono novamente, e assim encerra-se o terceiro dia da viagem com 107,71 km rodados.

Terça feira 28 de maio, acordei e logo abri cortina pra ver se chovia, mas graças a Deus, não, mas o tempo estava bem fechado com uma neblina bem intensa, tomei café arrumei a bagagem e fui chamar a senhora dona da pousada para abrir o portão e pegar minha bike, e tudo pronto, perguntei o melhor caminho sentido Juiz de Fora e segui, agora pela BR 267, fazia muito frio e muita neblina, neste dia meu destino era a cidade de Minduri. Quando  cheguei em Cruzilia, mais ou menos 8.40h, parei na primeira padaria que vi, e tomei um café, pois havia ainda dois lanches guardados no alforge, comprei uma garrafa de agua descansei um pouco, fiz umas caminhadas por ali mesmo, e respondi a algumas perguntas do moradores locais, que viam a bike carregada e vinha conversar comigo, e neste meio tempo o sol apareceu, e logo tirei a calça e a blusa, e fui subindo devagar pela cidade, devido ao calçamento de concreto das ruas, bem ruim para pedalar, assim que que cheguei no asfalto fiz uma estratégia de parar duas vezes, a cada 11 km, pois faltavam 34 km até Minduri, mas estava tão bom pedalar sob aquele sol matinal, que quando percebi já estava chegando em Minduri, sem fazer nenhuma parada, nem para beber água, e quando olhei no relógio eram 10. 56h. Parei no hotel e restaurante do Macarrão, e resolvi almoçar ali mesmo, só que antes descansei um pouco,  pois estava muito suado. Logo que almocei, deitei-me no banco da praça do outro lado da rua e tirei um belo cochilo até as 13 h, quando resolvi segui viagem para São Vicente de Minas, 23 km a frente, e trecho sem muitas subidas, bem tranquilo por sinal, e as 14.15h. cheguei e fui logo procurando um hotel para me instalar, deixei quase tudo no alforge, só peguei mesmo o que iria usar, para não atrasar a saída no outro dia, tomei um banho, troquei de roupa e fui dar uma voltinha a pé pela cidade,  fui até a igreja Matriz, passei no mercado para comprar suprimentos e,  quando saí do mercado veio uma chuva bem forte acompanhada de ventos, esperei a chuva diminuir e dei uma corrida até o hotel, onde fiquei descansando, pois a temperatura caiu bastante por causa da chuva. A noite fiz minha janta no quarto mesmo, tomei um cafezinho, liguei a TV para assisti ao Jornal e depois fui dormir, encerrando-se assim o quarto dia da viagem, com 83,81 km pedalados.





Bem, quarta-feira 29 de maio, acordei cedo novamente, dia frio, tomei café, comi umas bananas com cereais, arrumei a bagagem e pé no pedal, para esse que seria o ultimo dia da viagem. Saindo de São Vicente de Minas, logo que peguei a estrada parei para vesti uma blusa, porque estava bem frio, o trecho estava muito bom apesar de o asfalto estar molhado, a fumaça do fogão a lenha das poucas casas que via pelo caminho encravadas no pé dos morros se misturavam com as nuvens denssas da neblina que encobriam as montanhas, dava até pra sentir no imaginário o gostinho do café dentro das casas ao som de uma moda de viola vindo do radinho que as vezes não tem uma boa sintonia, mas também nem precisa de sintonia, perto do som do campo, quero dizer, dos pássaros, das galinhas, dos patos, dos bois, cavalos etc..!!! que maravilha de visual, incrível, e dentro deste contexto eu ficava pensando comigo mesmo, “é muita pretensão minha querer chegar em Barbacena ainda hoje”, vou curtir ao máximo esta natureza, pedalando devagar para não sofrer nenhuma contusão, e assim fui chegando, bem ao longe ouvia o barulho de um trem, e procurei me apressar para achar um ponto bem visível da linha férrea para fazer uma foto com o trem e a bike, pois são duas coisas que admiro, e logo alcançei um lugar bacana, e quando o trem passou consegui fazer a foto, eram em torno de dez locomotivas sem vagões. Bem, continuando, logo avistei uma cidadezinha no alto, era Madre de Deus de Minas, já me sentia em casa, parei no entroncamento de São João Del Rei, Belo Horizonte e Piedade do Rio Grande, tive que desamarrar a sapatilha e descalçar o pé direito, a sapatilha ficou presa no pedal, e precisei da chave de fenda para soltá-la, quando fui ver, o parafuso que prende o taquinho estava solto, foi só fazer o reaperto, lubrificar as molas do pedal para ficar mais macio e tudo resolvido, agora são mais 19 km até Piedade do Rio Grande, e neste trecho observei várias vezes um tucano que com seu vôo desengonçado, parecia me acompanhar por algum tempo, e assim fui pedalando, e rapidamente cheguei a cidade, havia uma movimentação grande de pessoas circulando pela praça central e muitas barracas de madeira montadas nas ruas, era a festa de Nossa Senhora da Piedade, parei em uma padaria para tomar café e olhei no relógio, eram 10.34h, vi que estava bem adiantado, pouco antes de partir  pedi uma garrafa pet de 2 litros de agua, da torneira mesmo, não era para beber, e sim para eu levar prevenindo-me, porque sabia que a frente enfrentaria um trecho de 15 km de terra, e como choveu dois dias antes, poderia ter lama na estrada.

















Tomei o café passei pela igreja Matriz para fazer umas fotos e as 11 h segui viagem, logo na saída da cidade, uma descida enorme antecedia também uma grande subida bem íngreme mas nem tão longa, deu para romper bem; as pessoas que estavam sentadas à beira da calçada ficaram olhando para ver se eu conseguiria subir,  até me indicaram outro caminho sem subidas, mas foi tranquilo, acho que o pior ainda estava por vir e veio, a estrada de terra. No início terra batida, e muitos cascos de tartaruga, bem ruim para pedalar, mas fui bem pelo cantinho que era melhor, o chão estava mais liso e firme; a velocidade diminuiu bastante, alguns lugares com poças d’água, pequenos trechos com lama, mas tudo bem deu para romper tranquilo. Quando faltavam apenas 2 km para chegar no asfalto novamente a coisa ficou feia, vi bem longe um caminhão todo inclinado, parecia ter tombado, mas quando cheguei próximo, havia também um trator, e percebi que o caminhão estava atolado no barro que a essa altura já tomava toda  a pista, achei que não daria pra passar, mas fui tocando,  conversei com o pessoal que ali estava, e eles me disseram que até chegar ao asfalto estava daquele jeito. Pensei comigo, se for assim dá pra passar, e desejei-lhes boa sorte, e quando andei mais um pouco dei de cara com outro caminhão tentando passar no barro, este já estava atravessado na pista escorregando em minha direção, foi um momento tenso da viagem, e logo desci da bike e procurei um local mais seguro para me proteger, e passado o susto continuei pedalando naquele barro, que a cada curva piorava; a esta altura já conseguia avistar o asfalto, quando um carro passou por mim e buzinou, momento que desequilibrei e coloquei o pé no chão para não cair, e resolvi empurrar a bike, faltava menos de 100 metros para alcançar o asfalto no trevo de acesso a Santana do Garambéu. 






. Quando parei e olhei a bike, era barro puro nos pneus, freios e corrente, então peguei uma pedrinha e começei a limpá-la, foi quando lembrei daquela caneta que peguei lá perto de Itanhandu, usei-a para tirar o barro da corrente e freios, e a água que peguei em Piedade do Rio Grande, também me foi útil para terminar a limpeza. E tudo limpo, segui para Ibertioga, faltavam 14 km, e as 14 h. cheguei na cidade, não havia mais nenhum restaurante aberto, e a fome apertava, pedi informações sobre algun restaurante por ali, e me indicaram a Pousada Pouso Alegre, da Dona Regina (DIDI),  que logo se prontificou a preparar um almoço para mim, fui muito bem recebido lá, até me ofereceu o sofá para eu descansar um pouco, agradeci e falei que iria procurar um posto para melhorar a limpeza da bike, disse a ela que se não conseguisse iria voltar e pousar lá e seguir viagem na quinta-feira pela manhã, mas no posto consegui limpar bem a bike e resolvi seguir viagem e chegar em Barbacena, faltavam 40 km, fiz a programação de parar 10 min; a cada 15 km, e deu tudo certo, parei em Ponto Chique e Campolide, onde liguei para o Alaor, e pedi a ele que me esperasse na Praça dos Andradas em frente a Matriz de Nsa. Sra. Da Piedade, em mais ou menos 40 mim, porque eu precisava gravar um vídeo de agradecimento às pessoas que direta ou indiretamente me apoiaram e colaboraram comigo, e deu tudo certo, cheguei exatamente às 18 h, com 130,65 km pedalados neste dia. Ao chegar no centro fui recebido pelo meu cunhado Alaor,  minha sobrinha Karina e minha afilhada Aline, em casa me aguardavam os sobrinhos Luan, João Felipe, Isabela, Miguel,  as cunhadas, Raquel e Romina, os cunhados Valter, Victor, Cleomar e o sogro e sogra, Sr. Pedro e Dona Ercília, foi muito gratificante pra mim esta viagem, fiz um verdadeiro retiro, uma verdadeira reflexão sobre a vida, trabalho, família, saúde; e percebi que podemos superar as dificuldades da vida, quando contemplamos  a natureza, que é a obra mais completa do Criador, e percebemos que nossos problemas são minúsculos diante de tanta beleza.













Quero agradecer a Deus, pela saúde, trabalho e paz que eu tenho a cada dia, a minha esposa Marilene, que me apoia nestas aventuras, aos meus familiares e amigos, que estão sempre me incentivando e aos que me acompanham, Genésio, Josi, Bia, Emersom, Geraldo Russo, Davi, Fran; Agradeço também à todos os motoristas que me respeitaram na estrada, quero destacar os da Viação Cidade do Aço, no trecho entre Cruzeiro e Caxambu, e todos que colaboraram com algum tipo de dica ou informação útil, etc...É isso aí pessoal, fiquem todos com Deus, e recebam a Paz de Cristo e o Amor de Maria, Mãe de Jesus e Nossa Mãe, até a próxima cicloviagem, e pé no pedal !!!! 

Um comentário:

  1. Fala paulo..belezinha?
    Rapaz sou aquele menino q resolveu te acompanhar vc na sua bike estrada e eu na minha mtb....quase infartei rs..mais valeu apena....pois nessa noite fria q esta (eu no serviço, justo hoje tinha q esta na parte da noite)...mais lendo todo seu roteiro da viagem...me senti como se tivesse ido junto ....ate esqueci do frio. Rs.
    Parabéns xará....vc é um sujeito de coragem....que Deus te abençoe por muitos anos de vida cheio de paz,saúde e muiyo pedal..e claro contando com apoio da familia sempre.
    Saiba que se existir inveja boa. É oque estou sentido agora do amigo. Olhando pra essas fotos e imaginando o sabor do cafezinho feito no fogão a lenha. Rs.

    Que Deus continue abençoando o amigo.

    Abs xará.

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