sexta-feira, 22 de novembro de 2013

São Paulo - Joanópolis (Cachoeira dos Pretos) - São Francisco Xavier - Monteiro Lobato - SJC

Feriado do dia 15/11/2013, sexta-feira. Como estava com a agenda folgada, resolvi colocar em prática um projeto de cicloviagem que fiz já algum tempo e como o clima estava favorável fui pra cima. O trecho a ser percorrido incluía a Serra da Mantiqueira, meu lugar favorito pra cicloviagens. Passei por Mairiporã, Nazaré Paulista, Joanópolis, São Francisco Xavier, Monteiro Lobato e São José dos Campos. 

Acordei cedim cedim, às 03:30 pulei da cama e antes mesmo de bocejar e de me esticar, vi meu pneu furado, hehehehe!!!! Até pensei em acordar o danado do galo, porém tive de desmontar as roda dianteira para tal manutenção.
Enquanto trocava a câmara, coloquei a água pra esquentar para o café. Acabei atrasando um bocado e saí às 05:00 em direção à estação Utinga da CPTM, pois começaria cicloviagem do Tucuruvi.
Às 06:00 estava na Rod. Fernão Dias, logo estava no alto da Serra da Cantareira e o sol já mostrando que o dia seria quente.

A bolha preta entre as montanhas é São Paulo fedegosa.



Túnel da Mata Fria

O trânsito da Fernão estava daquele jeeeeito, para se ter uma idéia a rodovia estava parada do meio do túnel até o pedágio. Após o pedágio entrei na Estrada do Rio Acima, que liga Mairiporã à Nazaré Paulista. 


Fiz poucas paradas, Nazaré Paulista seria meu local de pouso, mas como cheguei às 10:30, estava muuuuuuuuito cedo, passei direto. Resolvi seguir viagem, estava com tempo de sobra e a meta era seria de agora em diante a Cachoeira dos Pretos em Joanópolis.



Como estava em uma cicloviagem sozinho, as paradas são poucas e o ritmo um pouco mais forte. Quando resolvi seguir não imaginava que seria tanta pirambeira. O sol dava uma castigada, já estava cansado, tinha pedalado 70km e chegar até a Cachoeira dos Pretos restavam 54km, custei chegar em Piracaia, estava cansado e o sol pegando forte. Parei em uma vendinha, comprei pão, alguns frios, bolacha e algumas frutas, minha intensão era comer na beira da represa e descansar. 


Tanta subida que até o boi caiu de costas.

Foi aí que encontrei alguns cicloturistas de Jundiaí, eles estavam seguindo em romaria para Aparecida e iriam dormir no mesmo camping que tinha planejado também. Eles estavam com carro de apoio levando as bagagens e comida. Deixei minhas coisas no carro deles e segui com eles até a Cachoeira dos Pretos, no Camping Zé Roque.
Devido à isso, não almocei e senti minha glicemia baixar, fiquei meio tonto e de repente psichiiiiii, furou meu pneu novamente. Mas dessa vez foi um furo providencial, minha comida estava no carro, mas o Daniel "Cabelo" um dos integrantes tinha um doce de banana e salvou o meu pedal.

êta subidão da muléstia



Subi um tanto assim ó



Tudo que sobe tem de descer, "fui que fui" na descida até que um porco atravessa minha frente, mas por pouco, muito pouco, não faço um torresmo de porco atropelado.


A cara do fiadamãe que atravessou na minha frente. 
 Cheguei ao camping "Zé Roque" e a Cris(dona do camping) logo veio conversar com a gente. Como já acampei lá ela logo me conheceu e veio prosear um cadiquim.


O pessoal de Jundiaí deu um apoio providencial à esta cicloviagem. Fizemos uma amizade e me chamaram para participar do jantar, aceitei de cara, pois minha janta seria alguns frios que comprei, pão e miojo. Bati um rango daora.



Levantamos juntos, meu trecho naquele dia seria curto, chegaria a São francisco Xavier e eles seguiriam viagem para Monteiro Lobato.


Cachoeira dos Pretos



Subidão, rumo aos 1200m


1367m


Após muito soooooooobe e deeeeeesce, chegamos em São Francisco Xavier. O trecho é lindo demais, vale a pena o pedal. O trecho urbano da cidade conheci "maiomeno", estava com fome e como a galera de Jundiaí me convidou pro almoço, não recusei né!! Almoçamos e nos despedimos. Fica aqui minha gratidão ao grupo, não vou citar nomes pois não me lembro de todos, mas espero que quando lerem este blog saiba que Deus está com cada um de vocês.

Igreja em SFX

Fiquei no Pousada Camping Canto dos Pássaros, um local pra quem quer tranquilidade e bóia cross, hehhe!! 
Chegando ao camping, após armar acampamento, tomei um merecido banho e entrei em uma sala social que tinha na pousada, tinha um livro interessantíssimo ao qual comecei a ler e não parava "Nas Trilhas de Zé Mira", com histórias de um caboclo dessas regiões da Mantiqueira, gosto de pessoas simples e com grandes histórias, este livro eu recomendo. 
Logo conheci 2 casais às quais me convidaram para um churrasquinho, fiquei lá prozeando com a galera até às 22hs. Foi quando começou a chover.



Choveu a noite inteira, às 05hs estava em pé e  chovendo. Debaixo de chuva levantei acampamento, coloquei a água do café pra esquentar enquanto enrolava a barraca, fiz um café e Pé no Pedal. Não tenho medo de chuva, gosto demais da chuva pra pedalar, a paisagem apesar de bucólica vejo beleza. Chuva é bom, lava a alma e nos deixa mais humildes.






Urubu só me esperando no alto da montanha, acho que ele pensou que eu chegaria morto.








Cheguei em Monteiro Lobato de baixo de um "toró"(muita chuva).




Decidi seguir para São José dos Campos, onde seguiria para São Paulo de ônibus, pela Pássaro Marrom, onde fui muito bem atendido apesar da catinga de cachorro molhado, hehe!!
Fica aqui meu agradecimento à Viação Pássaro Marrom, amiga do ciclista.
Meu agradecimento ao grupo de ciclistas peregrinos Jundiaí.
Agradeço à Deus pela saúde e por mais uma vez consegu8ir contemplar o presente que Ele nos deixou
Até o próxima aventura, abraço à todos e fiquem com Deus.





3 comentários:

  1. Realmente está bem preservado. O dia que quiserem vir pra cá e fazer uma cicloviagem pela Mantiqueira é só dizer.

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  2. Muito Show.. mas to desapontado powww rs

    Como vc vem pra minha cidade e não dá um toque?

    tinha te acompanhado em algumas partes aí

    Abraços

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  3. Muiiiiiitooooo showwwww cara!!!!!
    Parabéns pela a disposição

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